As lições que startups ensinam às empresas

Startups: As lições que ensinam às empresas

As lições que startups ensinam às empresas: O termo startup começou a ser utilizado entre 1996 e 2001, juntamente com a evolução da internet. Há quem diga que uma startup é uma empresa pequena, geralmente de tecnologia, em seus passos iniciais, que faz muito com pouco.

Esse conceito de startup não está incorreto, mas ele também pode ser aplicado em pequenas e médias organizações que possuem uma mentalidade mais inovadora e queiram crescer mesmo em situações de extrema incerteza.

Isso significa que uma empresa tradicional pode manter sua cultura de marca enquanto inova seguindo os passos de sucesso das startups. Vejamos quais são esses passos e como eles alteram a produtividade por meio de metas e metodologias ágeis.

Estruturação de times vencedores

Startups contratam pessoas que agregam valor a cultura da empresa, aliando isso a objetivos bem definidos e segmentados com definições de metas. Geralmente com a premissa de liberdade sobre o gerenciamento do próprio tempo, os colaboradores trabalham de forma mais eficiente e se sentem mais livres para contribuir com ideias.

Outro aspecto fundamental das equipes de startups é a comunicação interna, que visa manter as equipes bem informadas acerca dos objetivos de outras equipes que estejam diretamente relacionadas (marketing e vendas, por exemplo).

A tecnologia traz ainda vantagens como o outsourcing, que se aproveita da globalização e da facilidade de comunicação para ampliar a área de atuação. Isso permite às empresas irem além dos talentos locais, trabalhando com profissionais de diferentes países e expandindo as fronteiras.

O Lean Startup

Esse modelo de pensamento é decorrente da manufatura enxuta utilizado inicialmente pelas indústrias, e busca a eliminação sistemática de desperdícios de várias naturezas. É uma ferramenta que não inibe a utilização de outros modelos de gestão.

Como os recursos que as startups tem em mãos geralmente são limitados, busca-se dessa forma remover processos burocráticos, investimentos em produtos que não geram retorno e trabalhar menos porém de forma mais esperta, com mais produtividade.

O desenvolvedor da Lean startup, Eric Ries, estabelece os princípios fundamentais desse conceito. São eles: construir, medir e aprender.

Essas três etapas vão desde o momento em que um produto minimamente viável é produzido, passando pela verificação do progresso (se este está condizente com o esperado) e por último chegando a análise das métricas para saber se o produto deve ser continuado.

Produto minimamente viável (MVP)

Inserido na etapa de criação do conceito de Lean Startup temos a criação do MVP, ou Minimum Value Product. O chamado produto minimamente viável consiste em um modelo onde um produto é entregue no menor tempo possível, com proposição de valor importante o suficiente para que seu principal cliente adote esse produto, sem deixar de possuir funcionalidades que remetem a um produto coeso e útil.

O MVP também serve como ferramenta de teste e validação das ideias de sua empresa, ajudando a definir em que aspectos de seu produto os futuros clientes mais estão interessados, fornecendo um feedback.

Pivotar

Presente na etapa de aprendizado, o pivotamento é uma correção estruturada no rumo de uma empresa com o objetivo de testar novas hipóteses, sem deixar de lado as posições já conquistadas.

Steve Blank, desenvolvedor do Customer Development, também tem uma definição para pivotamento. Ele o define como uma alteração em qualquer etapa do modelo de negócios, representando o surgimento de novo objetivo final, resultando em um produto ou consumidor diferentes.

Em tempo, convém mencionar o que é o Customer Development. Este conceito busca encontrar a melhor relação entre o maior problema enfrentado por um cliente com uma solução de menor custo que resolva esse problema.

Crescimento escalável

Startups que possuem essa características conseguem aumentar seu faturamento sem precisar aumentar seus custos na mesma proporção. A escalabilidade também permite visualizar os limites da companhia e até que ponto ela pode chegar sem falhar. Também é fundamenta na busca por investidores, pois pode-se apresentar os ganhos esperados pela empresa.

Cabe ressaltar que startups trabalham em sua grande maioria com um funil de vendas, onde a experiência do usuário é de extrema importância e representa os leads, ou futuros clientes.

Nesse âmbito de contato com o cliente, o Customer Success é uma nova tendência, que é uma rotina proativa de relacionamento com o cliente que não busca a comunicação apenas quando ocorrem problemas.

Estes são alguns dos modos de operação que levam as startups a um desenvolvimento rápido e ágil. Sem dúvida, quando aplicados em pequenas e médias empresas, também proporcionarão esse progresso.

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